No dia 8 de maio de 2018, ocorreu a reunião do Conselho de Acompanhamento do Projeto Ativos Ambientais da Cova Eirós, em Lugo, Espanha, na Escola Politécnica Superior de Enxeñaria, onde foram apresentados os diversos estudos realizados até o momento para discussão da importância da conservação da Cova Eirós, e travados compromissos quanto à recuperação do teto da cavidade. Além disso, firmou-se a elaboração do Plano de Gestão Territorial Sustentável – PGTS da área e com isso foram iniciados os trabalhos de levantamento dos ativos ambientais da região.
O Conselho de Acompanhamento do Projeto Ativos Ambientais é formado por várias entidades galegas: ADEGA – Associação para a Defesa Ecológica da Galícia, Conselho da Cultura Galega, IBADER – Instituto de Biodiversidade Agrária e Desenvolvimento Rural, Universidade de Santiago, entre outros, além da Cosmos e dos membros da Cooperação Técnica.
A implantação do Projeto Ativos Ambientais na região da Cova Eirós, localizada na mina de Triacastela, surge do rico conteúdo arqueológico – vestígios de Cro-magnon, pinturas rupestres, vestígios de Neanderthais – e paleontológico – esqueletos e marcas de urso fóssil extinto – da caverna, apesar das suas pequenas dimensões.
Durante vários anos houve um intenso conflito entre a exploração mineira e a luta pela conservação dessa cavidade. Em 2016, a partir de manifestação da ADEGA, a Cooperação Técnica SBE – VC – RBMA começou a atuar na região através do Projeto Ativos Ambientais, a fim de resolver o conflito estabelecido, conservando a Cova Eirós e contribuindo para a maior sustentabilidade do empreendimento.